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Felicidades para André

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Dé, Hoje faz anos... um tempo que parece.. quando? e quando é tempo de se fazer homem de bem? eu não sei. há tantos que levam tanto tempo querendo ser algo e tantos que passam a vida buscando encontrar-se você é homem de grandes paixões da volúpia impetuosa dos homens de bem. admiro isso em você espero que não deixe perecer a ventura que impulsiona seu espírito a leveza que te torna mais humano. felicidades cunhado. tudo de DOM.

A identidade dos invisíveis

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No domingo, 16/05, chegaram a Igaratá três andarilhos, Isabel Cristina dos Santos, 48 anos, Osmar Damião Reis, 40 anos, e Paulo Fernando Costa Souza, 60 anos. Eles ficaram cinco dias acampados na entrada da cidade, na saída para a Rodovia Joaquim Simão, pouco antes da entrada do bairro Jardim Rosa Helena. No local em que se alojaram, improvisaram um fogão à lenha para preparar alimentos e, lá mesmo, no entorno do acampamento, faziam suas necessidades. Junto deles, uma carroça pequena, dois cães de guarda e trapos e panelas que conseguem carregar. Vinham de Minas Gerais, percorreram centenas de quilômetros a pé, em busca, segundo Isabel, de trabalho. “A gente queria trabalhar na colheita de café, mas chegamos tarde demais”, diz. Contam que chegaram à cidade trazidos por uma das equipes de atendimento da Rodovia Dom Pedro, “eles não queriam que acampássemos a beira da estrada”, diz Osmar. Na Secretaria de Assistência Social de Igaratá conseguiram uma cesta básica e foram encaminhados à C...

O véio

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Paulo sem casa, aos 60 anos, chora pelos filhos das divisas. Deitado em sua cama, estirada sobre o mato, sob o relento Pede para mim: "Você que é do jornal, alerta o mundo. Diz que o Brasil é um país sem fronteiras. Eu vivi em Corumbá, perto da Colômbia, lá as crianças andam com fuzis, os traficantes oferecem as únicas opções de trabalho e as FARCs dominam". Depois, engole a saliva, esfrega os olhos e entre as escorregadelas da língua, que insiste em lhe dificultar a fala, Paulo diz: "O Lula mandou o exército retomar o país e está expulsando os guerrilheiros da Colômbia, esse homem fez coisas maravilhosas", ergue a mão direita em sinal de vitória e finaliza: "eu voto nele de novo". Paulo sem casa, mora a tanto tempo na rua, que já não sabe dizer quantos anos faz, reencosta o corpo cansado no solo, mas se levanta rapidamente quando tiro uma foto e diz: "Meus filhos não merecem ver este rosto véio morando nas ruas"

Procura-se uma história para mulher centenária

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Residente no bairro Bonsucesso em Igaratá, em uma casa feita de taipa e chão batido, Dona Almerinda Rodrigues dos Santos completa em 2009, 104 anos de uma vida que não se sabe a origem, mas que tem sido repleta de vitalidade. Pouco se sabe sobre a verdadeira origem de Almerinda. Alguns dizem que fora filha de escravos que após a abolição teriam se perdido da filha. Outros afirmam que ela foi uma criança vendida por seus pais para conseguir alimento. E tem ainda, aqueles que dizem que ela era uma mulher simples que com o passar do tempo perdera o contato com seus parentes consanguíneos. "Quem a conhece não imagina quantas histórias Almerinda já deve ter vivido. Além da falta de informação sobre sua infância ainda há o fato em que antigamente demorava para registrar os recém nascidos. "Em seus 104 anos oficiais, quando Almerinda “encasqueta”, caminha cerca de 20 km, do bairro Bonsucesso até o centro de Igaratá, para visitar Paulo Melani, seu filho de criação. Paulo diz que fico...

História

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Certos olhares parecem tocar o infinito As mãos que semeiam experiência Os pés calejados de uma mulher centenária Que gestos podem descrever a venturas e desventuras por ela vividas? Algumas mulheres, mesmo com o passar dos anos, a solidão fria das paredes silenciosas da casa, mantém a docilidade de uma criança e os olhos que vem o futuro como o próximo minuto, por que a vida, essa palavra pequena de dimensão inalcansável, a vida acontece no presente. Almerinda, que histórias guardam seus cômodos de barro, suas roupas de trapo? Que capacidade a tua de sorrir de tudo, de alcançar longas distâncias de caminhos e de vida. Entrevistar Almerinda foi um presente que recebi, e publico a seguir a matéria.
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Algumas imagens refletem a alegria mais sincera, a felicidade que não tem preço, aquela satisfação de Ser, de Existir... de respirar a jovialidade que as coisas simples nos dão. Imagens de minha amiga, artista, socióloga e idealizadora, a fotógrafa: Yara Arantes
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"A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento." Arthur da Távola Imagem: Bouguereau/ 1875/ Cupid and Psyche