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Mostrando postagens de outubro 25, 2019

A manicure e o foragido

A manicure e o foragido - fazer a churrasqueira era o sonho do marido. Contrata pedreiro, compra tijolo. "O pedreiro comia na mesa de casa. Trabalhou duro, nunca mexeu em nada", recorda a manicure Érika. "Brincava com o filho dela" destaca a irmã Daiane, enquanto pede o outro pé. "E aí?", questiona a cliente jornalista. "Pouco tempo depois foi trabalhar noutro lugar, por indicação minha. Até que acharam ele, levaram preso quando identificaram o foragido". "Que susto!", diz a moça trocando a pintura dos pés. "Foi aí que entendi, no tempo que prestava serviço para mim, eu fazia questão de pedir pra ele assinar o recibo. Perguntava, qual nome devia colocar no papel e ele sempre dizia com certo ar de indiferença: 'pode ser Fábio, Fabinho, Fabião'. Tanto fazia, ele nunca me deu o nome inteiro". Naquela tarde, Érika recebeu uma mensagem do marido, a máquina que fazia terraplanagem no lote do vizinho derrubou seu muro