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Mostrando postagens de maio 3, 2010

Alve

Corta, arranca e puxa com força para não dar mais pé mais forte pra não dar fruto "poda a alve Baiano", dizia o moço e árvore pendia de suas folhas exóticas de suas ervas de passarinho só seiva, cor de sangue

Lar

Tenho sentido sua falta do cheiro melado de seu suor de sua crista de sabichona sempre a apontar, feito sargento vem por aqui! sempre delicada aos outros e dura feito aço aos de dentro fundação tem de ser firme, é de se compreender! restaura até os anjos mas vive encrencada com a tecnologia Ai que saudades d'ocê Dia das Mães chega e a distância parece crescer Minas parece mais o Japão Você não vem, e eu? sempre trabalhando, trabalhando...

Visita à Aparecida

Deus

Visita à Aparecida

Viver, Que aventura insólita Observar no outro a decomposição da existência E sentir na carne os anos tomando força Dobrar os joelhos contorcer-se de tanto sentir E uma hora, sem que se perceba Desistir dos sentidos mais doces da vida Aparecida, imagem exuberante da decadência De uma fé pela dor De uma afeição pelo medo Aparecida, afeto que não exige basílica Fé, que não exige romaria Amor que se aprende a duras penas