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Mostrando postagens de maio 21, 2015

Recuo

Eu roubo a tua paz? Não me deixe fazê-lo Eu sou só E meu navio não possui porto Minhas rédeas são todas frouxas e No próximo vento Posso mudar todo o rumo da prosa Por que então me cativas? Eu temo mesmo é ferir-te como quem fere a tiro de bala O corpo atravessado Só se percebe ferido Quando o sangue tinge a flor da carne Se afasta antes que vire pedra Antes que meus cabelos soltos te transformem prisioneiro Mantenha distância segura, Pois é certo que nem as musas são tão bonitas de perto