Dentro de mim há cavalos correndo pelo cerrado,
a terra treme, o vento no rosto,
o ar em todo o corpo, ar por entre ossos,
ar por entre curvas dos rios que moram em mim.
Dentro de mim há mais vida que fora,
dentro de mim há mais mistérios que eu posso contar,
estou entre aquela que se perde e se acha no mesmo instante,
estou entre a luz e a escuridão,
entre portas cerradas e janelas escancaradas.
O dia em mim é sempre ensolarado,
e a chuva não deixa o dia triste,
a chuva em mim é alimento.
Érica Alcântara
abril/2010
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