A mão do torturador

Atinge o peito ferido

Rasga a carne

Em dor mimética

Atordoado procura abrigo

Em todos os olhares de afeto perdido

A flecha se lança ao abismo

Verde musgo, o sangue da terra

O homem que é tudo, ao nada se eleva.

Érica Alcântara

dez/2003  


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