Quarta-feira, dia 08/08/2018, às 8h, fui a uma nutricionista. Não foi fácil chegar até lá, no caminho a gente passa por anos de aconselhamento leigo, pois sempre tem alguém com uma receita infalível para você vencer a balança e ser mais saudável.
Além disso, a rotina deliciosa de doces e guloseimas é muito reconfortante. Entre caminhar 4km e comer um pote de Nutela, aaaa adivinha qual escolhi a vida toda? O caminho mais fácil, também pode ser o mais pesado.
Quando um doce não preenche o vazio, a noite chega e a gente quer mais, começa a sonhar com uma caixa de bombons e/ou qualquer receita maluca que transforme os ingredientes da dispensa numa sobremesa.
Quando cheguei no consultório de Karen Corsini, a secretária Nayane é quem me recebeu. Simpatia e gentileza a definem bem.
Mas internamente um sentimento de deslocamento e estranheza me geraram um certo desconforto, uma espécie de dúvida interna gritava: Não é possível que você não saiba comer!
A verdade é que não sei mesmo.
Tenho 41 anos e o colesterol de uma pessoa que precisa recorrer aos remédios. Trabalho 70% das 24h dos meus dias e nos 30% restantes estão as necessidades básicas como alimentação e sono.
Aliás, quando a nutricionista Karen me questionou qual a qualidade do meu sono, fiquei surpresa. Unhas, cabelos, estresse etc. Não basta questionar o que eu como, mas como me relaciono com a alimentação e com meu corpo. O que eu sinto e penso conta na anamnese. E a lista de exames, uau! Há coisas em nosso sangue que nem mesmo eu sabia!
É difícil admitir que precisa de ajuda, eu sei. Mas o que come, bebe e faz uma mulher da minha idade para não precisar recorrer aos remédios?
Não sei quanto a você, mas penso que se eu passar a resolver tudo com pílulas para o colesterol, ou qualquer coisa semelhante, vou viver uma vida artificial. Dependendo mais da lista da farmácia para sobreviver, do que da lista colorida da quitanda, que na rotina agitada eu nem frequentava tanto.
Recebi algumas receitas de comidas rápidas, de fórmulas para me auxiliar neste percurso e um cardápio, além de orientações.
Já se passaram alguns dias e ainda cometo alguns erros, mas sou mais enérgica na retomada de postura, ao invés de reiniciar a dieta na segunda-feira ou no dia seguinte, recomeço na próxima refeição e me sinto bem.
Emocionalmente nada de euforia ou fixação pela balança. Apenas bem! E dormir, aaaa dormir ficou muito mais gostoso!
Érica Alcântara
17/08/2018
Além disso, a rotina deliciosa de doces e guloseimas é muito reconfortante. Entre caminhar 4km e comer um pote de Nutela, aaaa adivinha qual escolhi a vida toda? O caminho mais fácil, também pode ser o mais pesado.
Quando um doce não preenche o vazio, a noite chega e a gente quer mais, começa a sonhar com uma caixa de bombons e/ou qualquer receita maluca que transforme os ingredientes da dispensa numa sobremesa.
Quando cheguei no consultório de Karen Corsini, a secretária Nayane é quem me recebeu. Simpatia e gentileza a definem bem.
Mas internamente um sentimento de deslocamento e estranheza me geraram um certo desconforto, uma espécie de dúvida interna gritava: Não é possível que você não saiba comer!
A verdade é que não sei mesmo.
Tenho 41 anos e o colesterol de uma pessoa que precisa recorrer aos remédios. Trabalho 70% das 24h dos meus dias e nos 30% restantes estão as necessidades básicas como alimentação e sono.
Aliás, quando a nutricionista Karen me questionou qual a qualidade do meu sono, fiquei surpresa. Unhas, cabelos, estresse etc. Não basta questionar o que eu como, mas como me relaciono com a alimentação e com meu corpo. O que eu sinto e penso conta na anamnese. E a lista de exames, uau! Há coisas em nosso sangue que nem mesmo eu sabia!
É difícil admitir que precisa de ajuda, eu sei. Mas o que come, bebe e faz uma mulher da minha idade para não precisar recorrer aos remédios?
Não sei quanto a você, mas penso que se eu passar a resolver tudo com pílulas para o colesterol, ou qualquer coisa semelhante, vou viver uma vida artificial. Dependendo mais da lista da farmácia para sobreviver, do que da lista colorida da quitanda, que na rotina agitada eu nem frequentava tanto.
Recebi algumas receitas de comidas rápidas, de fórmulas para me auxiliar neste percurso e um cardápio, além de orientações.
Já se passaram alguns dias e ainda cometo alguns erros, mas sou mais enérgica na retomada de postura, ao invés de reiniciar a dieta na segunda-feira ou no dia seguinte, recomeço na próxima refeição e me sinto bem.
Emocionalmente nada de euforia ou fixação pela balança. Apenas bem! E dormir, aaaa dormir ficou muito mais gostoso!
Érica Alcântara
17/08/2018
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