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Bonança



Depois da tempestade,
O vento da calmaria se achega
N'alma abrandada
De tanto pensar...

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Sexo com compromisso

  Por Érica Alcântara   Apenas para evitar cair na vala comum dos erros provocados pelas generalizações, vou usar a palavra “quase”, mas admito que internamente sinto que ela é dispensável na frase a seguir: Quase... sempre que um homem, desprovido de argumentos, quer destruir (ou rebaixar) a imagem de uma mulher ele joga ela em alguma cama (na dele ou de outros). E digo, sem medo de errar, que o problema é antigo, não começou hoje. Explico: Na Bíblia a mulher verdadeiramente boa é a virgem, que é capaz de dar à luz sem ter sentido prazer algum. Mas a mulher que peregrina ao lado de Cristo, que o apoia na jornada de evangelização e, possivelmente se torna o 13º discípulo, essa mulher é marcada na história como a prostituta. E na balança de nossa moralidade, ainda tão obsoleta, as putas não merecem respeito. Por isso, existem tantos filhos da puta. E o jeito certo de começar uma briga é jogar a mãe (quase virginal) na cama de muitos homens. Então, quase que tradicionalmente, q

O peixe morre pela boca e nós também

Por Érica Alcântara Agora que a pandemia amenizou estamos mais à mostra, presencialmente à mostra. E que mensagem estamos transmitindo? Que código silenciosa meu corpo passa quando, sem nenhuma palavra, caminho na direção de um estranho. A porta da escola voltou a formar fila de espera para entrar. Por aqui os uniformes são vermelhos da cor do tomate, beeeem vermelhinho e, observando melhor, a maioria das crianças tem mesmo um formato de tomate do tipo caqui. Bem redondinho. Quando eu era criança ser gordinho era sinônimo de saúde, é como se a criança gordinha simbolizasse uma casa repleta de fartura. As crianças magras eram obrigadas a tomar tônicos e aqueles elixires “de crescimento”, tudo para abrir o apetite que, para muitos depois de abrir, nunca mais fecharam... Mas aí, chega um dia em que ser gordinho deixa de ser símbolo da saúde e passa a ser motivo de escárnio, chacota para os estranhos e, muitas vezes, para os parentes mais inconvenientes. Reportagem R7: https://bity
 Até você vir  O vento era tudo Que ia, que vinha  Até você vir O tempo passava Eu o sentia, lânguido Agora tudo é brisa O tempo desliza Suaves rompantes Coram-me a face Cartas ridículas Cartas eróticas Seu corpo pálido Minha pele morena Seu corpo nu Minha alma despida Érica Alcântara