Recuo

Eu roubo a tua paz?
Não me deixe fazê-lo
Eu sou só
E meu navio não possui porto
Minhas rédeas são todas frouxas e
No próximo vento
Posso mudar todo o rumo da prosa
Por que então me cativas?
Eu temo mesmo é ferir-te como quem fere a tiro de bala
O corpo atravessado
Só se percebe ferido
Quando o sangue tinge a flor da carne
Se afasta antes que vire pedra
Antes que meus cabelos soltos te transformem prisioneiro
Mantenha distância segura,
Pois é certo que nem as musas são tão bonitas de perto

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