Todo mundo tem histórias para contar. Eu quero escrever a sua. Vamos lá?
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E muitas vezes assim é... A gente mal nasce e começa a morrer!! E entre o inseto a gerar, a formiga caça para sobreviver. Eu que nada tenho com isso, sou parte do momento E devoro a mim mesma sempre em busca de mais alimento
Estamos nos afogando em nós mesmos, mergulhados por obrigação em nossos próprios corpos ... Até então éramos todos o mundo de fora, expandíamos para além das fronteiras do eu experimentando o outro e, a partir do outro, estabelecíamos padrões de referência: os limites pensáveis e intuídos de até onde queremos ir, o que aceitamos como certo e errado. Estamos agora encarcerados, o medo do outro lado da rua, do último abraço. O medo do outro só por ser outro e por não estar desde sempre sob nosso controle. Nós que temos perdido os limites das palavras e distribuído mentiras e maledicências como doces em festas de São Cosme e Damião. Mas eu nunca fui a estas festas e meus bolsos nunca se encheram de doces... Me lembro da queima de Judas, em Ouro Preto, uma réplica do apóstolo é queimada em praça pública e o evento é tido como infantil. Os adultos jogam balas e chocolates para o alto e as crianças se jogam no chão, empurrando violentamente umas contra as outras sobre os
Então é isso, a gente faz o que pode e depois tenta catar os pedaços da'gente que ficam jogados por aí. A cabeça dói de tanto pensar... Como foi que me espalhei aqui? Cacos de vidro sobre o taco velho e desbotado... A gente se acha nos pequenos feichos de luz e depois se perde.... Ah como a gente se perde! Às vezes por pura teimosia a gente se perde só pra se encontrar e se esconder de novo e de novo... Nos ocupando qse que irremediavelmente com nossos próprios umbigos... Buraco negro do mundo. Se eu caminhar sobre brasas serei mais feliz? Por uma semana talvez, que o fogo que consome a gente não tem nome, nem lasca madeira seca ao vento Conhecimento A felicidade é instante fugidio, escapa, é isso. Deixa memórias gravadas em nossa gene e assim compartilhamos algo sem nome, sem corpo, instantes entre milhares de eus que nos repartimos. Érica Alcântara 15/01/2020
Nos encontramos no batizado. Eu de branco, Genésia de branco sentamos lado a lado. - Você foi batizada aqui?, perguntei. - Batizada, crismada, também casei e batizei meus filhos aqui. Março de 2019, muitas coisas mudaram. - Para mim parece estranho, batizado comunitário. Na minha terra era um batizado por vez. E a família se reunia em volta da pia batismal e, se não me engano, há uma espécie de rito de passagem entre os pais e os padrinhos, que representam a ligação entre os protetores originais e os que, na falta dos pais, devem cuidar das crianças. - A minha vida inteira está ligada a Santa Isabel, fui registrada como isabelense, mas não nasci aqui por um acidente de percurso. - Como assim? - Quando nasci, meu pai estava resolvendo algumas coisas, uma desapropriação do terreno dele em São José dos Campos, naquela época, não tinha essa coisa de ir e voltar no mesmo dia com toda facilidade e conforto. Ele ia ficar uma noite e como minha mãe estava com os pés muito incha
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