Viver, Que aventura insólita
Observar no outro a decomposição da existência
E sentir na carne os anos tomando força
Dobrar os joelhos contorcer-se de tanto sentir
E uma hora, sem que se perceba
Desistir dos sentidos mais doces da vida
Aparecida, imagem exuberante da decadência
De uma fé pela dor
De uma afeição pelo medo
Aparecida, afeto que não exige basílica
Fé, que não exige romaria
Amor que se aprende a duras penas
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