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Mostrando postagens de setembro 24, 2017

Democracia

Todo ano podia ser ano de eleição. De repente, como um passe de mágica multiplica-se pelos municípios um monte de gente que tem a receita da felicidade e a solução de todos os problemas. Contando que o povo tenha memória curta, em ano de eleição as estradas, antes abandonadas, começam a virar tapete, as crianças passam a merecer diversão e os buracos das ruas que beiravam o absurdo começam a ser fechados. Como mágica, de repente os recursos antes escassos surgem para investimentos necessários por três anos, mas que sempre eram ditos inexistentes. Todo ano podia ser ano de eleição, quem nunca foi a sessão de câmara vira produtor de projetos, uma máquina de resolução de conflitos que, em sua maioria sequer sabe que suas propostas são ou imorais, ou ilegais. Ironias à parte, esta semana um amigo filósofo, Thiago Bittencourt, publicou um texto que achei maravilhoso e condizente com minha ideia de democracia, diz ele: “Curiosidade sobre uma época mais altiva da humanidade: na